quarta-feira, 13 de abril de 2016

Lúpus eritematoso Sistêmico ( LES) ou Lúpuseritematoso( LED ) disseminado




É uma doença crônica inflamatória autoimune e não supurativa que acomete vários sistemas orgânicos e atinge predominantemente mulheres jovens entre 20 e 40 anos. As causas mais comuns de mortalidade são complicações neurológicas, insuficiência renal e infecções.

Sintomatologia

Inicialmente, as manifestações clinicas são anorexia, perda de peso, febre e astenia. Em geral, os sintomas atingem diversos sistemas simultaneamente.
  •     Fraqueza;
  •        Mal estar geral;
  •        Perda de peso;
  •       Hipertermia;
  •         Dores articulares, musculares;
  •         Anorexia;
  •         Aumento de gânglios;
  •        Comprometimento cardíaco, renal e do SNC;
  •         Alopecia, vasculite, púrpura ;
  •         Erupção cutânea com distribuição em formato de borboleta sobre o        nariz e o osso molar;
  •         Fotossensibilidade
  •         alterações psicológicas, como psicose
 
                              DIAGNÓSTICO
  •   Exame clinico e anamnese (se forem encontradas quatro ou mais das manifestações de LES, será diagnosticado como positivo);
  •    Exame laboratoriais;
  •     Pesquisas de autoanticorpos
  •    Pequenas feridas recorrentes na boca e no nariz;
  •    Manchas na pele, especialmente quando exposta ao sol;
  •    Lesão avermelhada e descamativa com o formato de asa de borboleta, que surge nas laterais do nariz e prolonga-se horizontalmente pelas faces;
  •     Fotossensibilidade;
  •     Artrite – dor articular assimétrica e itinerante, especialmente nos membros superiores e inferiores;
  •     Lesão renal, que evolui rapidamente para insuficiência renal progressiva;
  •     Lesão cerebral – convulsão (muitas vezes atribuída a outra doença neurológica), ansiedade, psicose e depressão;
  •     Serosite – inflamação da membrana que recobre externamente os pulmões (pleura) e o coração (pericárdio);
  •    Anormalidades hematológicas ou penias;


TRATAMENTO
 
Existem recursos terapêuticos que ajudam a controlar as crises e a evolução da doença.
Os corticoides modernos apresentam menos efeitos colaterais e a
ciclofosfomida, imunossupressor usado nos transplantes, tem-se mostrado eficaz para controlar a formação dos complexos imunes.
Outra coisa importante é a plasmaferese utilizada para eliminar os complexos imunes circulantes e regredir as lesões renais e cerebrais.




Recomendações

    •  
    •  Pacientes com lúpus devem evitar a exposição ao sol e usar protetores solares o dia todo;
    •    Os anticoncepcionais são contraindicados, porque o aumento dos níveis de estrógeno pode desencadear surtos da doença;
    •   Portadoras da doença que desejam engravidar devem seguir rigorosamente a orientação medica e dar preferência aos períodos de remissão das crises;
    •     O consumo de álcool, cigarro e outras drogas é absolutamente contraindicado;
    •    Respeitadas as limitações que possam ocorrer durante as crises, a atividade física deve ser mantida com regularidade.
    •   Observar e anotar o aparecimento de descamação e prurido na pele.
    •  Evitar obesidade, Gravidez, fumo e álcool.
    •  Realizar higiene oral com gaze ou escova dental macia
    •  Manter unhas do paciente curta.  
    •  
    •            Procedimento terapêutico

      Corticosteroides

      São hormônios produzidos pela glândula suprarrenal. Tem influência no metabolismo da agua, eletrólitos, além de ação antialérgica e anti-inflamatória. Os mais encontrados são; metilprednisolona, prednisona, dexametasona e hidrocortisona.

      Efeitos colaterais
      ·        Infecção causada pela baixa resistência.
      ·        Agitação, nervosismo, depressão.
      ·        Gastrite, ulcera péptica.
      ·        Osteoporose
      ·        Bradicardia, arritmia devida a perda de potássio.
      ·        Edema, diminuição da função renal e elevação do PA por causa da retenção de sódio e agua.

      Assistência a enfermagem
      1.   Manter o paciente em ambiente limpo e arejado.
      2.   Evitar o contato do paciente com doentes infectados.
      3.   Administrar os medicamentos, quando por via oral(VO), com leite ou após as refeições.
      4.   Administrar dieta hipo ou assódica, com sucos ricos em potássio, leve e fracionada, para evitar problemas gástricos.
      5.   Controlar a diurese, o peso e os sinais vitais.
      6.   Observar alterações de comportamento que podem estar relacionadas com a patologia (psicose lúpica).
       
    • Alunas: Amanda, Maristela e gabriely 


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