segunda-feira, 11 de abril de 2016

Diabetes Mellitus 

Doença metabólica de etiologias diversas, síndrome resultante da falha na atividade insulínica, quer por deficiência absoluta ou relativa de produção de insulina pelo pâncreas.

Causas
·        Fatores genéticos: O caráter hereditário não é para a doença diabetes, mas sim uma pré – disposição ou tendência a desenvolvê-la.
·        Fatores adquiridos em função de pancreatectomia, neoplasia do pâncreas, lesões a suprarrenal, obesidade, infecção e estresse.

 Sintomatologia
·        Sede intensa
·        Fome exagerada
·        Perda de peso
·        Desânimo
·        Cansaço fácil
·        Sonolência
·        Fraqueza
·        Dores nas pernas

Diagnóstico
·        Histórico familiar
·        Glicose e corpo cetônicos na urina
·        Glicemia e hemoglobina glicada
·        Teste de tolerância a glicose


Tratamento  
·        Dieta
·        Exercícios
·        Monitoração da glicose e cetonas
·        Medicação  



Cetoacidose diabética (coma ou pré coma diabético)

Distúrbio metabólico grave caracterizado pela concentração elevada de cetoácidos no plasma, decorrente de falta relativa ou absoluta de insulina.É uma complicação aguda do diabetes Mellitus.  A cetoacidose diabética acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos. A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está na corrente sanguínea entre nas células do nosso corpo e gere energia Quando há falta de insulina, duas situações simultâneas ocorrem: o nível de açúcar no sangue vai aumentando e as células sofrem com a falta de energia. Para evitar que as células parem de funcionar, o organismo passa a usar os estoques de gordura para gerar energia. Só que nesse processo em que o corpo usa a gordura como energia, formam-se as cetonas.

Causas
·        Diminuição ou interrupção da injeção insulina
·        Erros ou excessos dietéticos
·        Infecções e doenças
·        Estresse
Sintomatologias
  • ·        Mucosas secas
  • ·        Sede intensa (polidipsia)
  • ·        Odor de acetona com cheiro de fruta na respiração
  • ·        Hipotensão
  • ·        Fadiga
  • ·        Vômito
  • ·        Desidratação

 Diagnóstico
·        Hiperglicemia;
·        Hipercetonemia;
·        Diminuição do ph sanguíneo e bicarbonato séricos;
·        Cetonúria.
Tratamento e assistência de enfermagem
1.   Restaurar o metabolismo intermediário pela administração de insulina IV ou IM.
2.   Corrigir os estados de desidratação e a acidose pela administração de soluções hidroeletrolíticas.
3.   Controlar a pressão venosa central (PVC) e sinais vistais/nível de consciência.
4.   Realizar passagem de sonda nasogástrica e vesical.
   
Complicações Crônicas
·        IAM;
·        IVE;
·        Doença vascular periférica;
·        Doença renal;
·        Retinopatia;
·        Neuropatias.

Coma hiperosmolar (não cetótico)

Aumento da glicemia associada a uma desidratação grave sem a presença de corpos cetônicos, isto é, cetose.Geralmente, acomete os diabéticos não insulino-dependentes. É caracterizada por hiperglicemia grave.
Sintomatologia
Desidratação importante, choque, taquicardia, alterações do.SNC (confusão mental, torpor, coma) e convulsão.



Tratamento
Semelhante ao da cetoacidose.

Curso didático de enfermagem, modulo 1: volume 2/
 organizadoras Andréa Poro, Dirce Laplaca Viana. – 8. 
Ed ver. E ampliada. – São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2014;
 Rio de Janeiro: Editora Senac Rio de Janeiro.


Camila Alves e Flaviane Lira. 



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