segunda-feira, 4 de abril de 2016

Alivio bem vindo

     Alivio bem vindo

Só quem luta contra algum tipo de doença crônica sabe a esperança que se sente quando surge a possibilidade de novos tratamentos. Para aqueles que sofrem com a hidradenite supurativa, a Anvisa acaba de autorizar um medicamento pra o tratamento das infecções: o adalimumabe. Segundo médico Joaquim Mesquita Filho, diretor da sociedade brasileira de cirurgia de dermatológica, de trata-se de um imunobiólogico de via oral já conhecido no brasil, usados geralmente para tratar pacientes de doença de crohn e psoríase.

A doença é um processo autoimune de origem desconhecida e de difícil controle. Formam-se nódulos inflamados subcutâneos que podem ser confundidos com furúnculos ou grandes espinhas. Ela costuma afetar a qualidade de vida dos pacientes e pode até ser uma condição debilitante, de acordo com Mesquita Filho. Chamada de acne inversa ,  a hidradenite também atinge os folículos das glândulas sudoríparas, no entanto, a inflamação é muito mais agressiva. Vale lembrar que a acne tradicional é transitória e costuma estar ligada a questões hormonais.


Como ocorre a inflamação:
º A doença faz com que o folículo piloso, de onde sai o pelo, seja obstruído.

º O suor e o sebo produzidos pela glândula sodorípara  próxima ao foliculo não podem ser expelidos.

º O acumulo dessas duas substancias no folículo piloso provoca inflamação na área.

º A inflamação pode durar semanas ou até meses, diferentemente do que ocorre com espinhas ou furúnculos.

Partes do corpo mais atingidas da inflamação:

Ø Axilas
Ø Região inferior das mamas ou dos glúteos
Ø Sacro escrotal
Ø Virilhas
Ø Parte de dentros das coxas
Ø Ao redor dos ânus.


Correlações
Ø Obesidades
Ø Tabagismo
Ø Histórico familiar de hidradenite

Tratamento antigos
Ø Uso prolongado de antibióticos
Ø Ingestão de derivados da vitamina A
Ø Cirurgia para retirar os nódulos

Novo tratamento

O adalimumabe inibiria um mediador  da inflamação.

 Correrio braziliense domingo, 24 de janeiro de 2016. Ano11. Numero 558

Por: Edvalda / Isabel

Um comentário:

  1. Com certeza é uma esperança para quem tem essa doença por ser crônica,muito boa reportagem.
    CAMILA E NAYANE

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