quarta-feira, 23 de março de 2016

Esclerose Múltipla

Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crônica que compromete a associada a um processo de inflamação e desmielinização dos neurônios em locais delimitados. As estruturas mais atingidas pela alteração são os nervos óptico, oculomotor e os tratos dos nervos espinhais.

Ainda não se conhece exatamente a causa, o que dificulta o tratamento. Acredita-se que possa estar associada a fatores de imunidades e genético. As primeiras manifestações ocorrem entre 15 e 45 anos de idade e predominam em mulheres.
Os sinais e sintomas são:
Fadiga, fraqueza, dormência;
Falta de equilíbrio;
Distúrbios de mancha;
Vertigens;
Distúrbios esfincterianos;
Distúrbios de memória;
Distúrbios emocionais;
Distúrbios sexuais;
Distúrbios de fala;
Dor e tremor;
Visão dupla (diplopia);

Outros sinais da Esclerose Múltipla são constipação, úlceras por pressão, edema nos membros inferiores, pneumonia, infecção do trato urinário e alterações posturais.

O diagnóstico é feito por um Neurologista após a avaliação de sinais e sintomas, exames como o de ressonância magnética para verificar a desmielinização e análise de alterações no líquido cefalorraquidiano (LCR).
Tratamento: 
Não há cura para a EM, de modo que não há tratamento especifico; o objetivo principal é minimizar as manifestações clínicas e melhorar a qualidade de vida. Existem vários tipos de tratamento e o que está em alta agora e o:
Tratamento inovador com células-troncos:
As células-tronco da Beike têm sido utilizadas para tratar todos os tipos de esclerose múltipla.
O objetivo desse tratamento é regenerar as bainhas de mielina (parte dos neurônios afetados na esclerose múltipla) e modular a resposta imune usando o transplante de células-tronco. Para isso, as células são injetadas em grande quantidade através de intervenção intravenosa e punções lombares.
Nessa terapia com células-tronco para a esclerose múltipla pode, potencialmente, trazer melhorias na função motora, sensibilidade, equilíbrio, coordenação, dor neuropática, fadiga, visão, tremores etc.
Muitos medicamentos têm sido utilizados para suprimir os sintomas nas exacerbações agudas, principalmente os corticosteroides como:
Hidrocortisona
Solu-cortef
Flebocortid

Assistência de enfermagem com Esclerose Múltipla

Estimular autocuidado;
Realizar massagem de conforto;
Estimular movimentação evitando longos períodos de imobilidade;
Orientar acompanhamento com oftalmologista;
Prevenir úlceras por pressão, realizando mudança de decúbito e protegendo as proeminências ósseas;
Orientar e ensinar o paciente e andar com pés afastados para aumentar base de sustentação;

                                Atriz com e sem a doença. -Crédito: Divulgação

A atriz Cláudia Rodrigues foi diagnosticada com Esclerose Múltipla no ano de 2000 e no ano de 2016 fez o tratamento com transplante de células-tronco.

Alunas: Keila Suzani; Laryssa Matos; Maristela Alves;

Referencia Bibliográfica:Curso Didático de enfermagem, modulo I: volume 2/  Organizadores Andréa Laplaca  Viana.- 8. Ed ver. E ampliada – São caetano do sul, SP: Yendis Editora, 2014; Rio de Janeiro: Editora Senac. Rio de Janeiro.

Um comentário:

  1. Ótimo post! as células tronco realmente é um tratamento que dá esperança ao paciente com esclerose múltipla a ter qualidade de vida!/ Isla

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