Coma

Coma 

Alteração ou perda parcial ou completa da consciência, da motricidade voluntária e das funções neurovegetativas. Existem vários tipos de coma, que variam de acordo com o grau de resposta aos estímulos dados.

As causas São:

·        Tóxicas: resultantes de infecções virais, bacterianas e por protozoários.
·        Metabólicas: provocadas por diabetes, problemas hepáticos, urêmicos.
·        Neurológicas: decorrentes de distúrbios do SNC, traumas do crânio
·        Intoxicação exógena: causada por ingestão ou inalação de substancia que deprimem o SNC.

  

Tipos de Coma:

Grau I

Caracterizado por sonolência, torpor, semicoma:

·        O paciente mantém-se dormindo se não for estimulado

·        O paciente responde à estimulação verbal;
·        Reflexo tatomotor positivo;
·        Deglutição conservada;
·        Funções neurovegetativas conservadas;

Grau II ou coma superficial

·        O paciente não responde à estimulação verbal;

·        O paciente responde a estímulo doloroso superficial (defesa)
·        Reflexo fotomotor deprimido;
·        Controle esfincteriano abolido;
·        Tônus muscular diminuído;
·        Funções neurovegetativas intactas;

Grau III ou coma profundo

·        Abolição completada consciência

·        O paciente não reage ou reage pouco ao estímulo doloroso profundo;

·        Reflexo fotomotor abolido (relaxamento)

·        Distúrbios na esfera neurovegetativas;

·        Hipersecreção brônquica (distúrbio vagal)

Coma vegetativo ou dépassé

· 

·            ·        Igual ao coma de grau II

·        ECG isoelétrico indicado hipo ou imaturidade cerebral;

·        Apneia, com o paciente necessitando de uso de respirador artificial;

·   Alteração de batimentos cardíacos com necessidades de drogas vasoativas ou marca-passo;

·    Hipotermia;

·  Anúria ou oligúria (debito urinário inferior a 1 ml/Kg/h;)

·    Pode ser necessária a investigação para morte encefálica de acordo com protocolo;

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

·        1.Prestar cuidados de higiene corporal e oral.

·        2.manter via aérea permeável.

·        3.Controlar os sinais vitais e efetuar os controles em geral.

·        4.manter as córneas umidificadas para evitar lesões.

·        5.Fazer mudança de decúbito para prevenção de UPP.

·        6.Prestar cuidados com sonda nasogástrica e sonda vesical.

·        7.Prevenir problemas pulmonares.

·        8.Fornecer cuidados constantes ao paciente no sentido de evitar complicações e buscar sinais e sintomas que indiquem sua melhora.

·        9.Não esquecer que nem sempre ocorre abolição da consciência e que o paciente, mesmo em coma, pode ouvir o meio à sua volta; por isso, sempre se deve falar com cuidado e ética, dando mensagens positivas.

 Escala de coma de Glasgow

A escala permite um acompanhamento indicando a evolução neurológica.  A aplicação e avaliação da escala de Glasgow pode ser feita pelo médico ou pelo enfermeiro.  A soma total pode variar de 3 a 15 pontos. Um paciente orientado, que abre os olhos espontaneamente e que atende a comandos, recebe uma pontuação 15. Um paciente em coma profundo alcança aproximadamente 3 pontos. Um escore de 10 ou menos indica a necessidade de atenção de emergência. Um escore 7 ou menos é interpretado como coma grave.

Alunas: Isabel Cristina , Nágilla Morgana .

Referencia Bibliográfica:Curso Didático de enfermagem, modulo I: volume 2/  Organizadores Andréa Laplaca  Viana.- 8. Ed ver. E ampliada – São caetano do sul, SP: Yendis Editora, 2014; Rio de Janeiro: Editora Senac. Rio de Janeiro.