segunda-feira, 28 de março de 2016

Convulsão





CONVULSÃO

É a contração muscular involuntária ou uma série de contrações resultantes de um estímulo encefálico anormal.

TIPOS DE CONVULSÕES

- Crise convulsiva generalizada:
 A vítima desmaia e começa a ter abalos generalizados, sem consciência, revirando os olhos e com salivação excessiva.
- Crise convulsiva de ausência:
A vítima perde a consciência paralisando o olhar por segundos e volta ao normal em seguida.
- Crise parcial complexa:
A vítima faz movimentos repetidos e rápidos com o corpo, perda da consciência e sem desmaio completo.
- Crise parcial simples:
A vítima apresenta sintomas focais sem perda da consciência.



PRINCIPAIS CAUSAS

- Hipertermia (Febre alta).-° Intoxicação por álcool ou medicamentos.
- Epilepsia.
- Tumor cerebral e Traumatismo crânio encefálico.

SINAIS E SINTOMAS

Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão, da região do cérebro envolvida e a função que ela desempenha no organismo.

DIAGNÓSTICO

O médico irá considerar o histórico médico e as causas que levaram a convulsão.
   Testes laboratoriais
- Exame de sangue para verificar se há desequilíbrio eletrolíticos.
- Punção lombar para afastar a suspeita de infecção.
- Triagem toxicológica de teste de drogas, venenos ou toxinas.
-  Eletroencefalograma, tomografia computoriza e ressonância magnética do crânio.
- Análise do liquor videoeletroencefalograma.

TRATAMENTO

O tratamento para reduzir as convulsões é por meio de medicamentos. Esses medicamentos reduzem atividades anormais das células nervosas.
Quando as crises não respondem a medicação e prejudicam a saúde do paciente o único tratamento é a cirurgia.

ASSISTÊNCIA A ENFERMAGEM

- Evitar que o paciente se machuque.
- Observar e anotar a progressão dos sintomas durante a crise.
- Observar a primeira manifestação quando o paciente entra em crise, onde iniciam os movimentos ou a rigidez, qual a posição dos globos oculares e da cabeça; observar também os tipos de movimentos da parte afetada e as alterações pupilares, bem como incontinência urinária e fecal, a duração de cada fase da crise, inconsciência (ocorrência e duração) e qualquer paralisia ou fraqueza evidente dos braços ou pernas após a crise.
- Proteger a cabeça com um cobertor dobrado (coxim) para evitar ferimentos.
- Afrouxar as roupas apertadas.
- Proteger o paciente dos espectadores curiosos, proporcionando-lhe privacidade.
- Não tentar abrir a boca do paciente nem introduzir uma proteção nela quando as mandíbulas estiverem trancadas em aspectos.
- Reorientar o paciente em seu ambiente quando ele voltar à consciência.
- Tratar o paciente com persuasão e contenção delicada quando as crises são caracterizadas por distúrbios de comportamento.
- Oferecer apoio psicológico ao paciente, afastando os mitos e preconceitos da doença.



Gabriela Sena e Nayane Fernandes

3 comentários:

  1. existe muito preconceito quando se fala de convulsão, temos que desmistificar isso a informação e o melhor caminho!/ Isla

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  2. existe muito preconceito quando se fala de convulsão, temos que desmistificar isso a informação e o melhor caminho!/ Isla

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  3. Achei interessante o assunto por que não tinha muito conhecimento sobre a convulsão só sabia sobre os mitos que as pessoas contavam, que claro não tinha nada haver com o verdadeiro assunto! / Maristela.

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