Asma

Asma pulmonar

E uma doença pulmonar obstrutiva com a diminuição do calibre das ramificações dos brônquios e bronquíolos (broncocnostrição) causada por broncoespasmo, edema da mucosa brônquica e produção de muco espesso.  

Causas

Os principais fatores desencadeantes são:

·        Inalação de alergeno, como pó domiciliar, constituído, principalmente, de ácaros:

·        Exercício físico exagerado;

·        Infecção do trato respiratório e resfriado comum;

·        Emoções intensas como tensão e preocupação;

·        Aspirina e outros medicamentos

·        Tabagismo;

·        As frio;

·        Poluição, perfumes, cosméticos, inseticidas e outros.

Sintomatologia

·        Dispneia;( dificuldade de respirar caracterizada por respiração rápida e curta)

·        Sibilos; (ruído característico da asma brônquica)

·        Tosse: inicialmente, e seca; posteriormente com escarro com muco fino;

·        Cianose; (coloração azul-arroxeada da pele)

·        Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos)

·        Sudorese abundante;( suor abundante)

·        Ansiedade, agitação, e sensação de opressão no peito;

·        Deformação do tórax, conhecida como “peito de pomba”.

Diagnostico

·        Avaliação clinica;

·        Exames laboratoriais;

·        Exames para pesquisa do processos alérgicos;

·        Prova de função pulmonar ( verificar a capacidade pulmonar) .

Tratamento e assistência de enfermagem

1. retirar os fatores desencadeantes: troca de colchão e travesseiro; supressão de tapetes, cortinas da casa,  bichos de pelúcia etc.

2. administra oxigenoterapia;

3. remover secreções com o auxílio da fisioterapia respiratória.

4. usar broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos em casos de infecções

5. orienta evitar tabagismo;

6. evitar contato com pessoas portadoras de doenças respiratórias.

7. orientar ingestão hídrica.

8. manter cabeceira do leito elevada para reduzir desconforto respiratório.

9. estimular desenvolver hábitos alimentares saudáveis.

Bronquite crônica

   A bronquite crônica é definida como a inflamação dos brônquios, local por onde o ar passa dentro dos pulmões.

Na bronquite crônica podemos encontrar a presença de tosse com muco (catarro), na maioria dos dias do mês em 3 meses, sem outra doença que explique a tosse.

Muitas vezes pode vim acompanhada da enfisema pulmonar, e é mais comum em fumantes, afeta pessoas de todas as idades, mas geralmente pessoas com mais de 45 anos de idade.

Causas

    

• Poluição ambiental;
• Fumo;
• Inalação de ar frio;
• Histórico familiar;
• Inalação de substância tóxicas.

Sintomatologia

     O portador de bronquite crônica apresenta os seguintes sintomas:

• Dificuldade para respirar;
• Tosse que pode ser seca ou produtiva;
• Sibilos: chiado no peito ao respirar;
• Cansaço;
• Unhas e lábios podem apresentar-se arroxeados
• Febre, quando houver uma infecção associada;
• Cianose (pele azulada).

Diagnóstico

    Os dados referidos pelo paciente são importantes, por isso devemos levar em conta todas as informações, principalmente se a pessoa relatar ser fumante em longa data, associado a tosse com muco, nesse caso o diagnóstico de bronquite crônica é bem provável.

    O médico costuma fazer o diagnóstico baseado nos sinais e sintomas, perguntando por quanto tempo e com que frequência a tosse se encontra.

O médico poderá perguntar:

•  Sobre o histórico médico do paciente.
•  Se fuma ou convive com fumantes.
•  Se teve recentemente gripe ou resfriado.
•  Se esteve exposto a poluição do ar, poeira ou fumaça. 

    O médico usará um estetoscópio para escutar a respiração e perceber sons anormais nos pulmões e pedir raio-x do peito, testes da função pulmonar, ou exames de sangue.

Tratamento e assistência de enfermagem

  1-profilaxia de crises de bronquite, reduzindo a exposição aos agentes     irritantes e poluentes.

  2-Fisioterapia respiratória com drenagem postural e tapotagem.

  3-Hidratação para fluidificar as secreções.

  4-Inalação e oxigenoterapia.

  5- Medicamentos expectorantes e mucolíticos, broncodilatadores, corticosteroides e antibióticos.

  6-Acompanhamento ambulatorial para prevenir os surtos de infecção e   internação.

  7-Aferir sinais vitais.

  8- Orientar repouso em ambiente arejado.

  9- Evitar poluição e atividades físicas que exijam muito esforço físico.

  10-Oferecer dieta livre.

                                                                                             Por:Jéssica/ Thaís
Referencia Bibliográfica:Curso Didático de enfermagem, modulo I: volume 2/  Organizadores Andréa Laplaca  Viana.- 8. Ed ver. E ampliada – São caetano do sul, SP: Yendis Editora, 2014; Rio de Janeiro: Editora Senac. Rio de Janeiro.