terça-feira, 29 de março de 2016

ANEURISMA INTRACRANIANO

Imagem relacionada

O aneurisma é uma dilatação da parede arterial, formando uma espécie de bolsa, semelhante a um “saquinho”. Pode ter como consequência seu rompimento, ocasionado um AVEH.
Tem causa desconhecida. Pode estar associado a arteriosclerose, hipertensão e alterações das artérias.
Pode ser assintomático, apresentando manifestações decorrentes de seu rompimento, então os sintomas serão semelhantes ao do AVE.
Há dois tipos: sacular (maioria deles) e fusiforme.

SINTOMAS
·       Visão dupla;
·       Perda da visão;
·       Dor de cabeça;
·       Dor no pescoço;
·       Pescoço rígido;
·       Náuseas e vômitos;
·       Perda da consciência
·       Confusão mental;
·       Fotofobia;
·       Convulsões;
 
DIAGNÓSTICO
Ø  Avaliação e exame físico;
Ø Angiografia cerebral;
(Caso ocorra uma dor de cabeça muito forte ou súbita principalmente se vier acompanhada de náusea, vomito, convulsões ou qualquer outro sintoma neurológico)


TRATAMENTOS E CUIDADOS
Existe dois métodos comuns são usados para reparar um aneurisma cerebral:
·       A clipagem é o modo mais comum de reparar um aneurisma. Isso é feito durante a cirurgia no cérebro.
·       Repouso total e restrição a atividade física
·       Medicamento específicos para evitar convulsões
·       E medicamentos para controlar dores de cabeça e a pressão arterial

TRATAMENTO INOVADOR
Aneurismas cerebrais constituem um importante problema de saúde mundial, afetando entre 3 a 5% da população. São lesões caracterizadas por dilatações ou lobulações das paredes das artérias intracranianas. Na maioria das vezes, os aneurismas não dão sintomas até que ocorra ruptura e sangramento, quando geralmente se manifestam pela hemorragia subaracnóide (HSA), que é uma situação clínica grave e uma urgência médica.
    O tratamento consiste em excluir o aneurisma da circulação sanguínea, evitando-se desta forma a HSA, que quando ocorre, pode ser fatal em 1/3 dos casos e deixar seqüelas clínicas limitantes em até metade dos pacientes que sobrevivem.
    Tradicionalmente, o tratamento do aneurisma cerebral se faz através da colocação cirúrgica de um clipe metálico entre o vaso normal e o aneurisma, excluindo-se desta forma a passagem de sangue para o interior do saco aneurismático. Este procedimento é realizado através de craniotomia, ou seja, uma pequena abertura no crânio. O cérebro não é cortado, apenas dissecado e afastado para que a artéria com aneurisma, que geralmente se situa embaixo do cérebro seja encontrada e tratada. O procedimento é realizado com anestesia geral, dura cerca de 4 horas e, atualmente, é considerado bastante seguro e eficaz.
    Em 1991, com a introdução por Gulglielmi das espirais metálicas com destacamento controlado, disponibilizou-se uma nova alternativa ao tratamento dos aneurismas cerebrais, até então tratados preferencialmente por via cirúrgica. A utilização destas espirais metálicas (molas delicadas de platina) permitiu a realização do tratamento do aneurisma cerebral pela técnica de embolização endovascular. Neste procedimento, é realizada uma pequena punção na artéria femoral (virilha), por onde se conduz um micro cateter até o interior do saco aneurismático. O procedimento, realizado em um angiógrafo,  utiliza visualização em tempo real sob Raios-X para identificação das estruturas vasculares quando preenchidas por contraste iodado. Com o micro cateter no interior do aneurisma, sucessivas espirais metálicas são introduzidas no interior do saco aneurismático até a sua exclusão circulatória. 
    A embolização endovascular dos aneurismas cerebrais permitiu uma abordagem terapêutica eficaz e segura, associada a menores taxas de morbidade e de mortalidade. Entretanto, a melhor escolha terapêutica entre as modalidades, cirúrgica ou endovascular, deverá ser analisada de forma multidisciplinar levando-se em conta o melhor tipo de abordagem para cada tipo de aneurisma e de paciente.

    O Amato Consultório Médico e a equipe Neurocirurgia.com possuem profissionais capacitados para o tratamento dos aneurismas cerebrais e todos os casos são discutidos com equipe multidisciplinar composta por neurocirurgião, neurorradiologista intervencionista e cirurgião endovascular para que a melhor opção terapêutica seja escolhida para cada caso.
 Alunos: Nágila / Carlos 

 CRÉDITOS: http:// www.minhavida.com.br/  http://www.clinicabessa.com.br/aneurisma-intracraniano/ http://www.neurocirurgia.com/content/aneurismas-cerebrais-qual-o-melhor-tratamento
Referencia Bibliográfica:Curso Didático de enfermagem, modulo I: volume 2/  Organizadores Andréa Laplaca  Viana.- 8. Ed ver. E ampliada – São caetano do sul, SP: Yendis Editora, 2014; Rio de Janeiro: Editora Senac. Rio de Janeiro.



2 comentários:

  1. Aneurisma e uma bomba relógio, muitas vezes a pessoa nem sabe que tem um aneurisma e só descobre quando há a ruptura, por muitas vezes já é tarde demais. / Isla

    ResponderExcluir