ANEURISMA
INTRACRANIANO
O
aneurisma é uma dilatação da parede arterial, formando uma espécie de bolsa,
semelhante a um “saquinho”. Pode ter como consequência seu rompimento,
ocasionado um AVEH.
Tem
causa desconhecida. Pode estar associado a arteriosclerose, hipertensão e
alterações das artérias.
Pode
ser assintomático, apresentando manifestações decorrentes de seu rompimento,
então os sintomas serão semelhantes ao do AVE.
Há
dois tipos: sacular (maioria deles) e fusiforme.
SINTOMAS
·
Visão
dupla;
·
Perda
da visão;
·
Dor
de cabeça;
·
Dor
no pescoço;
·
Pescoço
rígido;
·
Náuseas
e vômitos;
·
Perda
da consciência
·
Confusão
mental;
·
Fotofobia;
·
Convulsões;
DIAGNÓSTICO
Ø Avaliação e exame físico;
Ø Angiografia cerebral;
(Caso
ocorra uma dor de cabeça muito forte ou súbita principalmente se vier
acompanhada de náusea, vomito, convulsões ou qualquer outro sintoma neurológico)
TRATAMENTOS
E CUIDADOS
Existe
dois métodos comuns são usados para reparar um aneurisma cerebral:
·
A
clipagem é o modo mais comum de reparar um aneurisma. Isso é feito durante a
cirurgia no cérebro.
·
Repouso
total e restrição a atividade física
·
Medicamento
específicos para evitar convulsões
·
E
medicamentos para controlar dores de cabeça e a pressão arterial
TRATAMENTO
INOVADOR
Aneurismas cerebrais constituem um importante
problema de saúde mundial, afetando entre 3 a 5% da população. São lesões
caracterizadas por dilatações ou lobulações das paredes das artérias
intracranianas. Na maioria das vezes, os aneurismas não dão sintomas até que
ocorra ruptura e sangramento, quando geralmente se manifestam pela hemorragia
subaracnóide (HSA), que é uma situação clínica grave e uma urgência médica.
O
tratamento consiste em excluir o aneurisma da circulação sanguínea, evitando-se
desta forma a HSA, que quando ocorre, pode ser fatal em 1/3 dos casos e deixar
seqüelas clínicas limitantes em até metade dos pacientes que sobrevivem.
Tradicionalmente,
o tratamento do aneurisma cerebral se faz através da colocação cirúrgica de um
clipe metálico entre o vaso normal e o aneurisma, excluindo-se desta forma a
passagem de sangue para o interior do saco aneurismático. Este procedimento é
realizado através de craniotomia, ou seja, uma pequena abertura no crânio. O
cérebro não é cortado, apenas dissecado e afastado para que a artéria com
aneurisma, que geralmente se situa embaixo do cérebro seja encontrada e
tratada. O procedimento é realizado com anestesia geral, dura cerca de 4 horas
e, atualmente, é considerado bastante seguro e eficaz.
Em 1991, com a introdução por Gulglielmi das espirais metálicas com
destacamento controlado, disponibilizou-se uma nova alternativa ao
tratamento dos aneurismas cerebrais, até então tratados preferencialmente
por via cirúrgica. A utilização destas espirais metálicas (molas delicadas de
platina) permitiu a realização do tratamento do aneurisma cerebral pela técnica
de embolização endovascular. Neste procedimento, é realizada uma pequena punção
na artéria femoral (virilha), por onde se conduz um micro cateter até o
interior do saco aneurismático. O procedimento, realizado em um
angiógrafo, utiliza visualização em tempo real sob Raios-X para
identificação das estruturas vasculares quando preenchidas por contraste
iodado. Com o micro cateter no interior do aneurisma, sucessivas espirais
metálicas são introduzidas no interior do saco aneurismático até a sua exclusão
circulatória.
A
embolização endovascular dos aneurismas cerebrais permitiu uma abordagem
terapêutica eficaz e segura, associada a menores taxas de morbidade e de
mortalidade. Entretanto, a melhor escolha terapêutica entre as modalidades,
cirúrgica ou endovascular, deverá ser analisada de forma multidisciplinar
levando-se em conta o melhor tipo de abordagem para cada tipo de aneurisma e de
paciente.
O
Amato Consultório Médico e a equipe Neurocirurgia.com possuem profissionais
capacitados para o tratamento dos aneurismas cerebrais e todos os casos são
discutidos com equipe multidisciplinar composta por neurocirurgião,
neurorradiologista intervencionista e cirurgião endovascular para que a melhor
opção terapêutica seja escolhida para cada caso.
Alunos: Nágila / Carlos
CRÉDITOS: http:// www.minhavida.com.br/ http://www.clinicabessa.com.br/aneurisma-intracraniano/ http://www.neurocirurgia.com/content/aneurismas-cerebrais-qual-o-melhor-tratamento
Referencia Bibliográfica:Curso Didático de enfermagem, modulo I: volume 2/ Organizadores Andréa Laplaca Viana.- 8. Ed ver. E ampliada – São caetano do sul, SP: Yendis Editora, 2014; Rio de Janeiro: Editora Senac. Rio de Janeiro.
Adorei muito legal Parabens!
ResponderExcluirAneurisma e uma bomba relógio, muitas vezes a pessoa nem sabe que tem um aneurisma e só descobre quando há a ruptura, por muitas vezes já é tarde demais. / Isla
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