segunda-feira, 2 de maio de 2016

Ascite

Conceito:
Ascite, ou barriga d’água, é o nome dado ao acúmulo anormal de líquidos dentro da cavidade peritoneal – um espaço entre os órgãos abdominais e os tecidos que revestem o abdômen.
A ascite não é considerada uma doença por si só, mas uma condição de saúde associada a outras doenças, como as insuficiência renalinsuficiência cardíaca e insuficiência hepática, pancreatite, alguns tipos de câncer e infecções, como tuberculose .
Causas:
A ascite geralmente está relacionada à alguma doença hepática grave, causada pela alta pressão nos vasos sanguíneos do fígado (num processo chamado hipertensão portal) e baixos níveis da proteína albumina.
Os problemas que também podem estar associados à ascite são:
Sinais e Sintomas :
No início, a ascite é quase sempre assintomática. Com a evolução do quadro, no entanto, dependendo do volume de líquido retido no abdômen, podem surgir os alguns sintomas, como por exemplo:
DIAGNOSTICO
Na fase inicial de ascite, o exame físico no próprio consultório pode ser insuficiente para detectar a presença de líquido na cavidade abdominal. O diagnóstico definitivo depende da realização de alguns exames específicos:
  • Exame de sangue
  • Exames de imagem, como ultassonografia, tomografia e ressonância magnética.

Medidas Preventivas :

Assim como o tratamento, previne-se a causa subjacente da ascite. Pacientes com cirrose ou insuficiência cardíaca devem seguir rigorosamente a orientação do seu médico ou médica quanto à restrição de sal e água a fim de evitar o surgimento ou piora da ascite.
Maneirar no consumo de bebidas alcóolicas também é um bom método de prevenção de ascite.
TRATAMENTO:
O medicamento mais usado para o tratamento de ascite e :
DIETA :
Café da manhã - iogurte natural com granola e maçã.
Almoço - filé de peru grelhado com arroz e salada de rúcula, repolho roxo e tomate temperado com limão e gengibre. Para sobremesa, pera.
Lanche - 1 copo de suco de laranja com 2 torradas e queijo minas sem sal.
Jantar - salmão grelhado com batata cozida e aipo refogado com alho, cebola, vinagre e limão. Uvas para sobremesa.
Cuidados de Enfermagem :
Dispnéia:
 1. Posicionar paciente em decúbito elevado.
2. Administrar oxigenoterapia.
3. Orientar repouso no leito.
 4. Avaliar padrão respiratório.
5. Monitorar sinais de angústia respiratória.
Risco para integridade de pele prejudicada :
1. Inspecionar escoriações da pele diariamente.
 2. Orientar hidratação da pele.
 3. Estimular mudança de decúbito.
 4. Promover higiene corporal.
Prurido:
1. Aplicar compressas frias.
2. Orientar sobre prurido.
 3. Orientar manutenção de unhas limpas e curtas.
 4. Proporcionar ambiente fresco e arejado.
Edema (atual)
1. Pesar o paciente diariamente.
 2. Orientar dieta hipossódica.
3. Realizar balanço hídrico.
Ascite (atual)
 1. Medir circunferência abdominal.
2. Orientar equilíbrio da ingestão hídrica.
3. Monitorar distúrbios hidroeletrolíticos.
Nutrição prejudicada:
 1. Orientar e incentivar adesão à dieta prescrita.
2. Avaliar a aceitação da dieta.
 3. Monitorar e avaliar deficiências nutricionais.
4. Pesar paciente diariamente.
Risco para hemorragia
 1. Monitorar níveis de hemoglobina e tempo de protrombina.
 2. Verificar sinais vitais.
 3. Monitorar sangramento por varizes esofágicas.
Risco para Infecção:
 1. Monitorar sinais de infecção.
 2. Orientar paciente/família sobre o a predisposição à infecção.
 3. Assegurar segurança do paciente durante procedimentos invasivos.
Constipação (atual)
 1. Monitorar e avaliar hábito intestinal.
 2. Avaliar ruídos hidroaéreos.
 3. Orientar dieta com fibras.
 4. Monitorar sinais e sintomas de constipação.
5. Estimular deambulação.
Nível de consciência diminuído
 1. Avaliar nível de consciência.
 2. Monitorar mudanças no nível de consciência do paciente.
 3. Monitorar administração de fármacos, que contribuem para redução de escórias nitrogenadas.
Risco para volume de líquido diminuído:
1.   Monitorar parâmetros hemodinâmicos para detectar sinais de hipovolemia (Pressão arterial, Pulso, Freqüência Cardíaca).
2.    Monitorar perfusão tissular periférica..
3.   Atentar para administração de medicações nefrotóxicas e diuréticos de alça. .
Conhecimento deficiente
 1. Orientar sobre a patologia.
 2. Esclarecer dúvidas do paciente e família.
Referencia :

                   Aluna: Suelen Cristina 
Paralisia das cordas vocais

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      1)Conceito
A paralisia das cordas vocais é a incapacidade de mover os músculos que controlam as cordas vocais.
       2)Causas
Resultado de imagem para tumores no cerebro

Esta paralisia pode ser causada por doenças cerebrais, como tumores no cérebro, acidentes vasculares cerebrais e doenças desmielinizantes ou lesões nos nervos que chegam à laringe.
A lesão nervosa pode ser causada por tumores, lesões, uma infecção viral dos nervos ou neurotoxinas (substâncias que envenenam ou destroem o tecido nervoso), como o chumbo ou as toxinas produzidas na difteria.
3) Sinais e sintomas

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·         Rouquidão 
·          A qualidade soprosa a voz
·         Respiração ruidosa
·         Perda de tom de voz
·         Asfixia ou tossir ao engolir alimentos, bebidas ou saliva
·         A necessidade de respirar muitas vezes enquanto fala
·         Incapacidade de falar em voz alta
·         Perda de seu reflexo de vômito
·         Tosse ineficaz
·         Freqüente pigarro 
     
4)Diagnóstico
 Uma possibilidade consiste em fazer uma endoscopia (exame direto do interior de um órgão com um tubo de visualização) da laringe, dos canais brônquicos ou do esófago. É possível que seja necessário fazer uma tomografia axial computadorizada (TAC) da cabeça, do pescoço, do tórax e da glândula tiroide, além de uma radiografia de esófago.
5)Medidas preventivas

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“As pessoas devem evitar ingerir bebidas alcoólicas, gaseificadas e com cafeína, bebidas muito quentes ou frias, fumar, falar excessivamente durante quadros gripais ou alérgicos, praticar exercício físico e falar em simultâneo, cantar sem técnica e usar medicamentos, sem prescrição médica, que diminuam a qualidade da voz.
6)Tratamento

Nos casos de paralisia unilateral, injetar teflon na corda paralisada aproxima-a da linha média, pelo que a outra corda pode entrar em contato com ela e, como consequência, ambas protegem o canal respiratório durante a deglutição e melhoram a fala.
 Na paralisia bilateral, torna-se difícil manter a via respiratória adequadamente aberta. Pode ser necessário fazer uma traqueostomia (uma cirurgia que cria uma abertura na traqueia através do pescoço), com o fim de permitir que o ar entre nos pulmões sem passar pelas cordas vocais.  
7)Dieta
fotos de alguns pratos

 - Providenciar dieta liquida por SNG no caso de inconsciência.
 - Incentivar o doente a ingerir dieta mole se consciente.


8)Cuidados de enfermagem

Resultado de imagem para cuidado de enfermagem
- Monitorização continua. - O estoma recentemente feito deve ser mantido, através da aspiração de secreções adequada. Esta deve ser efetuada de 5 em 5 minutos durante as 1º horas do pós-operatório. A necessidade de aspiração poderá ser determinada pelo som do ar que vem da cânula especialmente se o doente respirar fundo. Quando a respiração é ‘ruidosa, o pulso e a frequência respiratória aumentam, o doente necessita de aspiração.
 Os doentes que estão conscientes podem geralmente indicar quando necessitam de aspiração.
 Um doente que consiga expulsar as secreções pela tosse não necessita de ser aspirado tão frequentemente.
 - Se os sinais vitais se encontram estáveis, o doente deve ser colocado em semi-fowler para facilitar a ventilação, promover a drenagem, minimizar o edema e evitar a tensão sobre as linhas de sutura.
 - Os analgésicos e sedativos deverão ser administrados cuidadosamente de modo a não deprimir o centro respiratório assim como o reflexo da tosse.
Referencia:
Por: Isabel Cristina



OBSTRUÇAO DAS VIAS URINARIAS

1- Conceito



Uma obstrução em qualquer ponto ao longo das vias urinárias (desde os rins, onde se produz a urina, até à uretra, através da qual a urina abandona o corpo) pode aumentar a pressão no interior das mesmas e atrasar o fluxo de urina. A obstrução urinária pode dilatar os rins e também provocar infecções, formação de cálculos e perda da função renal. A infecção pode dar-se porque as bactérias que entram nas vias urinárias não podem ser arrastadas pela urina quando se obstrui o fluxo.

2- Causas

A obstrução urinária pode ter origens muito variadas. Uma das causas mais frequentes corresponde a litíase urinária, ou seja, a formação de cálculos no interior das vias urinárias. Estes cálculos podem originar, segundo a sua localização e tamanho, praticamente qualquer tipo de obstrução urinária.

3- Sintomas

Os sintomas mais comuns são a perda de força do jacto urinário, micções pouco volumosas e muito frequentes e uma sensação quase permanente de vontade de urinar. Contudo, nas fases mais avançadas, começa a surgir uma sensação moda ou uma dor durante as micções (disúria), sendo frequentes as complicações infecciosas na uretra, que se manifestam por ardor e pequenas perdas de sangue com a urina. Por fim, caso a obstrução seja total, provoca uma retenção urinária com todas as suas manifestações e eventuais complicações.

4-Diagnósticos

Hemograma com contagens globais e diferenciais de glóbulos brancos, ureia e creatinina são exames importantes para identificar a agressividade da infecção traduzida por alterações hematológicas e parâmetros da função renal.

5- Medidas de prevenção

º Ingestão de bastante líquido ao longo do dia;
º Evitar reter urina, devendo urinar sempre que sentir necessidade;
º Praticar relações sexuais com proteção;
º Urinar após as relações sexuais;
º Não utilizar antibióticos indiscriminadamente.

6- Tratamento



O tratamento é feito por meio do uso de  antibióticos, sendo este normalmente escolhido de acordo com o resultado da urocultura. A duração do tratamento varia de acordo com o tipo de infecção urinária e o antibiótico de escolha. É de extrema importância que o tratamento seja realizado por completo, de acordo com a prescrição medica  para evitar recidivas.

Medicamentos

º Timentin

º Garamicina injetável

º Cefalotina Ariston

7- Dietas

º Ingestão de muitos líquidos

8-Cuidados de enfermagem

 • Lavar as mãos imediatamente antes e após a manipulação de cateteres e sistemas coletores de urina;

• Utilizar sistemas fechados de drenagem urinária; 
  
 • Realizar higienização do meato uretral com água e sabão neutro, uma vez ao dia;  

• Colher amostra de urina para cultura através do dispositivo próprio;

• Colher urina para cultura na vigência de sinais e sintomas de infecção urinária;

• Observar cor, volume e aspecto da urina drenada;

• Prevenir dobra ou tração no tubo extensor;

• Manter a bolsa coletora abaixo do nível de inserção do cateter urinário.
                                                                           
9- Referencia:

http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2012/downloads/2012/saude/MEDIDAS%20PREVENTIVAS%20DE%20INFEC%C3%87%C3%83O%20DO%20TRATO%20URIN%C3%81RIO.pdf.

http://www.minhavida.com.br/saude/materias/1730-dieta-equilibrada-pode-prevenir-o-aparecimento-do-calculo-renal.

acessado/ dia 02/05/2016

Por/ Edvalda Saavedra.

Pneumonia

Ø Conceito:


A pneumonia é uma infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microrganismos diferentes, incluindo vírus (Adenovírus, Varicela-zóster, Influenza, Vírus respiratório sincicial), bactérias (Streptococcus pneumoniae), ou fungos (Histoplasma capsulatum, Coccidioides immits e Blastomyces dermatitidis).

Esta doença é muito frequente e afeta pessoas de todas as idades. A metade de todos os casos de pneumonia é causada por bactérias e, destas, o pneumococo é o mais frequente.

A pneumonia pode desenvolver-se por três mecanismos diferentes: 
 
https://www.abcdasaude.com.br/imagens/botoes/sxicon0.gif
Uma bem frequente, ocorre quando a pessoa inala um microrganismo, através da respiração, e este chega até um ou ambos pulmões, onde causa a doença.

https://www.abcdasaude.com.br/imagens/botoes/sxicon0.gif
Outra maneira frequente é quando bactérias, que normalmente vivem na boca, se proliferam e acabam sendo aspiradas para um local do pulmão.

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A forma mais incomum de contrair a doença é através da circulação sanguínea. Uma infecção por um microrganismo em outro local do corpo se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção.

Ø Causas:



 Basicamente, as pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa e que deve estar sempre muito limpo, sem nada que impeça o contato do ar com o sangue.


Ø Sinais e sintomas:


Ø Medidas preventivas:

Lavar as mãos com frequência.
Pessoas que fumam ficam mais vulneráveis à condição pois o cigarro provoca uma reação inflamatória que facilita muito a entrada de microrganismos nos pulmões, além de deixar este órgão consideravelmente danificado ao longo do tempo, portanto evite fumar.
Atualmente, algumas vacinas ajudam a proteger crianças, idosos e pessoas com condições como diabetes, asma, HIV ou câncer da pneumonia. Portanto, é fundamental ficar atento a estas opções. 

A boa alimentação é também uma medida importante para evitar a pneumonia, assim como para auxiliar no tratamento da doença.

Ø Diagnostico:


O diagnóstico da pneumonia é feito normalmente com exame físico e uma radiografia de tórax. Análises de sangue podem ajudar.

A radiografia na os alvéolos cheios de secreção aparecem como uma mancha branca.
    
  
                        com pneumonia                                                                 normal

O hemograma do paciente com pneumonia apresenta uma grande elevação do número de leucócitos, típico de infecções bacterianas.


Ø Tratamento:


Os medicamentos mais usados para o tratamento de pneumonia são:



Ø Dieta:



Ø Cuidados de enfermagem:
Resultado de imagem para cuidados de enfermagem em pacientes com pneumonia

Oferecer e encorajar a ingestão de líquidos (6 a 8 copos ao dia);
Estimular mudança de decúbito de 2/2 horas, quando o cliente apresentar bom nível de consciência;
Encorajar mobilização no leito e atividade física conforme tolerado;
Orientar ou apoiar o tórax do cliente durante a tosse;
Fazer avaliação respiratória pela ausculta;
Incentivar a prática da respiração profunda e tosse eficaz.
Aspirar naso e orofaringe a intervalos curtos.
Orientar e encorajar o cliente a repousar o máximo possível;
Observar alterações na FR, FC, ocorrência de dispnéia, palidez ou cianose e disritmia, durante a atividade;
Avaliar o nível de tolerância do cliente a qualquer atividade;
Programe, junto com o cliente, atividades gradativamente aumentadas, com base na tolerância .
- manter o paciente em repouso, em quarto arejado, evitando correntes de ar;
- manter o ambiente tranquilo, calmo e que proporcione conforto ao paciente;
- verificar e anotar os sinais vitais (T, R, P, PA) de 4/4 h;
- estimular a ingestão de líquidos


Por: Thais Pereira



Ø Referencia:

Abc da saúde. Disponível em:< https://www.abcdasaude.com.br/pneumologia/pneumonia> acesso em 27 de abril de 2016

MD.saúde. Disponível em:< http://www.mdsaude.com/2009/02/quais-sao-os-sintomas-da-pneumonia.html> acesso em 27 de abril de 2016

Dr, Drauzio. Disponível em:< http://drauziovarella.com.br/letras/p/pneumonia-2/> acesso em 27 de abril de 2016

Tua saúde. Disponível em:< http://www.tuasaude.com/5-dicas-para-evitar-a-pneumonia/> acesso em 27 de abril de 2016

Saúde medicina.com. disponível em:< http://www.saudemedicina.com/alimentacao-ideal-para-pneumonia/> acesso em 27 de abril de 2016


Minha vida. Disponível em:< http://www.minhavida.com.br/saude/temas/pneumonia> acesso em 02 de maio de 16.

Sou enfermagem. Disponível em:< https://souenfermagem.com.br/artigo/pneumonia> acesso em 02 de maio de 16