Paralisia
das cordas vocais
1)Conceito
A paralisia
das cordas vocais é a incapacidade de mover os músculos que controlam as cordas
vocais.
2)Causas
Esta
paralisia pode ser causada por doenças cerebrais, como tumores no cérebro,
acidentes vasculares cerebrais e doenças desmielinizantes ou lesões nos nervos
que chegam à laringe.
A lesão
nervosa pode ser causada por tumores, lesões, uma infecção viral dos nervos ou
neurotoxinas (substâncias que envenenam ou destroem o tecido nervoso), como o
chumbo ou as toxinas produzidas na difteria.
3) Sinais e sintomas
·
Rouquidão
·
A qualidade soprosa a voz
·
Respiração
ruidosa
·
Perda de tom de
voz
·
Asfixia ou
tossir ao engolir alimentos, bebidas ou saliva
·
A necessidade de
respirar muitas vezes enquanto fala
·
Incapacidade de
falar em voz alta
·
Perda de seu
reflexo de vômito
·
Tosse ineficaz
·
Freqüente
pigarro
4)Diagnóstico
Uma possibilidade consiste em fazer uma
endoscopia (exame direto do interior de um órgão com um tubo de visualização)
da laringe, dos canais brônquicos ou do esófago. É possível que seja necessário
fazer uma tomografia axial computadorizada (TAC) da cabeça, do pescoço, do
tórax e da glândula tiroide, além de uma radiografia de esófago.
5)Medidas preventivas
“As pessoas devem evitar
ingerir bebidas alcoólicas, gaseificadas e com cafeína, bebidas muito quentes
ou frias, fumar, falar excessivamente durante quadros gripais ou alérgicos,
praticar exercício físico e falar em simultâneo, cantar sem técnica e usar
medicamentos, sem prescrição médica, que diminuam a qualidade da voz.
6)Tratamento
Nos casos de paralisia unilateral, injetar teflon na corda paralisada
aproxima-a da linha média, pelo que a outra corda pode entrar em contato com
ela e, como consequência, ambas protegem o canal respiratório durante a deglutição
e melhoram a fala.
Na paralisia
bilateral, torna-se difícil manter a via respiratória adequadamente aberta.
Pode ser necessário fazer uma traqueostomia (uma cirurgia que cria uma abertura
na traqueia através do pescoço), com o fim de permitir que o ar entre nos
pulmões sem passar pelas cordas vocais.
7)Dieta
-
Providenciar dieta liquida por SNG no caso de inconsciência.
- Incentivar o doente a
ingerir dieta mole se consciente.
8)Cuidados de enfermagem
- Monitorização continua.
- O estoma recentemente feito deve ser mantido, através da aspiração de
secreções adequada. Esta deve ser efetuada de 5 em 5 minutos durante as 1º
horas do pós-operatório. A necessidade de aspiração poderá ser determinada pelo
som do ar que vem da cânula especialmente se o doente respirar fundo. Quando a
respiração é ‘ruidosa, o pulso e a frequência respiratória aumentam, o doente
necessita de aspiração.
Os doentes que estão conscientes podem
geralmente indicar quando necessitam de aspiração.
Um doente que consiga expulsar as secreções
pela tosse não necessita de ser aspirado tão frequentemente.
- Se os sinais vitais se encontram estáveis, o
doente deve ser colocado em semi-fowler para facilitar a ventilação, promover a
drenagem, minimizar o edema e evitar a tensão sobre as linhas de sutura.
- Os analgésicos e sedativos deverão ser
administrados cuidadosamente de modo a não deprimir o centro respiratório assim
como o reflexo da tosse.
Referencia:
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Por:
Isabel Cristina
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