1- Conceito:
A
endocardite bacteriana é uma inflamação que afeta as válvulas e o tecido que
reveste o coração, devido à presença de bactérias ou fungos que chegam ao
coração através da circulação sanguínea.
Algumas
causas da endocardite bacteriana podem ser o uso de drogas injetáveis,
piercings na boca ou na língua ou realizar algum tratamento dentário sem tomar
antibióticos antes. No entanto, as causas mais comuns são possuir alguma má
formação cardíaca ou possuir alguma lesão na válvula cardíaca.
Existem
dois tipos de endocardite bacteriana:
1.
Endocardite bacteriana aguda:
geralmente causada pela bactéria Staphylococcus aureus, é mais
comum em indivíduos que utilizam drogas intravenosas porque esta bactéria
encontra-se presente na superfície da pele, e as constantes 'picadas na pele'
com seringas sujas permitem sua chegada a corrente sanguínea. Ela evolui
rapidamente, podendo afetar o cérebro, pulmões, fígado e rins, podendo levar a
morte em apenas 6 semanas.
2.
Endocardite bacteriana
subaguda: normalmente é causada por Streptococcus
viridans, Enterecoccus sp., Staphylococcus sp. ou bacilos gram-negativos.
Evolui mais lentamente, podendo persistir por até 1 ano. Ela é mais comum em
indivíduos que possuem piercings na boca ou em caso de câncer no sistema
digestório, especialmente em caso de câncer de intestino.
2- Causas:
As
causas da endocardite bacteriana podem ser:
- Defeito
congênito no coração;
- Lesão
na válvula cardíaca;
- Caso
anterior de endocardite;
- Nova
válvula cardíaca;
- Colocação
de cateter intravenoso;
- Colocação
de pacemaker;
- Implante
de piercing bucal;
- Uso de
drogas ilícitas injetáveis.
3- Sintomas de Endocardite:
A
endocardite pode se desenvolver vagarosamente ou de repente, dependendo de qual
infecção está originando o problema e se a pessoa já tem algum problema
cardíaco. Os sintomas podem variar, mas a maioria inclui:
- Febre e calafrios
- Sopro no coração
- Fadiga
- Dor nos músculos e articulações
- Sudorese noturna
- Respiração curta
- Palidez
- Tosse persistente
- Perda de peso não-intencional
- Sangue ou outras alterações na urina
- Suor nos pés, pernas e abdômen
- Nódulos de Osler, que são pontos vermelhos
dolorosos em baixo da pele dos dedos
- Petéquias, que são pequenas manchas roxas ou
vermelhas na pele, ou manchas brancas nos olhos e/ou dentro da boca.
4- Diagnóstico:
Para chegar ao
diagnóstico completo e preciso sobre a doença, o paciente além de relatar todos
os sintomas clínicos, deve realizar:
- exames de sangue como hemograma completo e hemocultura,
- exames que possam avaliar o coração:
- ecocardiograma e ecocardiograma trans-esofágico.
5- Medidas Preventivas:
Para ajudar a
prevenir endocardite é muito importante ter uma boa higiene, principalmente
bucal. Evite procedimentos que podem gerar infecções como tatuagens e
piercings. Procure cuidados médicos sempre que tiver algum problema de pele ou
corte que infeccionar. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de
antibióticos como prevenção à procedimentos dentários que aumentam os riscos de
infecção e, consequentemente, de desenvolver endocardite.
6- Tratamento:
O
tratamento de endocardite normalmente se dá com o uso de antibióticos fortes,
geralmente intravenosos, durante quatro ou seis semanas. A duração do
tratamento vai depender da sua intensidade, de quão severa foi a infecção e da
resposta do organismo contra a bactéria. Em alguns casos, dependendo de quanto
a válvula já foi danificada, pode ser necessário realizar uma cirurgia no
local.
Medicamentos
para Endocardite:
Quando
a endocardite é causada por bactérias, os medicamentos mais usados para o
tratamento da doença são:
- Amoxilina
- Bepeben
- Eritromicina
7- Dietas:
- Dieta pobre em gorduras;
8- Cuidados de enfermagem:
·
Aumentar débito cardíaco;
·
Controlar sinais vitais;
·
Avaliar possível aparecimento de complicações;
·
Sinais de insuficiência cardíaca congestiva;
·
Embolias;
·
Função respiratória;
·
Administrar O2;
·
Promover perfusão dos tecidos;
·
Proporcionar repouso adequado entre as atividades;
·
Realizar exercícios de amplitude de movimentos,
ativos e passivos, conforme tolerância;
·
Avaliar TA e FC ortostáticos;
·
Avaliar circulação periférica – pulsos,
preenchimento capilar;
·
Aumento da tolerância à atividade;
·
Avaliar tolerância à atividade vigiando sinais
vitais entes e depois do exercício;
·
Aumentar gradualmente a atividade, pois um aumento
exacerbado da FC é prejudicial;
9-Referências:
Saúde Medicina. Disponível em: <http://www.saudemedicina.com/endocardite/>
Acesso em 19 de abril de 2016
Maira e Cia. Disponível em:
<http://mairaecia.blogspot.com.br/2010/05/endocardite-bacteriana-definimos.html>
Acesso em 19 de abril de 2016
Minha vida. Disponível em:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/endocarditeAcesso
em 19 de abril de 2016
Scielo.Disponivel em :http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732013000100007>
Acesso em 19 de abril de 2016
Por: Patricia soares
Parabéns adorei o conteúdo. Muito complexo e tira todas minhas duvidas :)
ResponderExcluirMaristela/
muito bom.
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