quarta-feira, 23 de março de 2016

Cefaleia


Cefaleia
Dor de cabeça, podendo variar de intensidade de acordo com sua etiologia. Não se trata de uma doença, mas sim de um sintoma.
Classificação:
v Cefaleia por tensão ou tensional: Ocorre devido a tensão muscular da cabeça ou dos músculos responsáveis por sua sustentação. Normalmente ocorre devido a tensão do dia a dia ou por imobilidade da cabeça por muito período, como ao permanecer por muito tempo à frente do computador.
v Cefaleia associada a outras afecções: Aneurismas, acidente vascular encefálico (AVE), sinusites, rinites.
v Causas secundárias: Atribuídas a alimentos, álcool e hormônios. Por exemplo: Cefaleia causada por dependência de cafeína e cefaleia presente da TPM.
O reconhecimento de fatores precipitantes pode ajudar no estabelecimento do diagnóstico da cefaleia. A dor pode ser de característica pulsátil, latejante, pressão, aperto, fincadas, ardência, lancinante, além de fraca, moderada, intensa, constante ou em salvas. Também pode ser unilateral, bilateral, holocraniana (toda cabeça), frontal, retrocular, occipital ou mesmo seguindo o padrão de distribuição das divisões do nervo trigêmeo na face.





Diagnóstico
Avaliação Clínica:
ü Coleta de histórico da dor.
ü Tomografia.
ü Radiografia de face.


Tratamento
Muitos esquemas terapêuticos podem ser administrados havendo espaço para alta maleabilidade, repetição e associações de drogas. A escolha deve depender de opções individuais, da intensidade da dor, da disponibilidade, da tolerância e das contraindicações específicas para cada paciente, não havendo regras definitivas.

v Analgésicos, descongestionantes, relaxante muscular
v Repouso
v Redução de estresse
v Abolição do consumo de alimentos estimulantes a dor
v Evitar ambientes com excesso de luz.

Alimentação
As nutricionistas Juliana Lucena, da BioGourmet em São Paulo, e Joana Lucyk, da Clínica Saúde Ativa, em Brasília, explicam que a cefaleia pode ser causada por alguns tipos de substância presentes em diversos alimentos e, no caso de pessoas que sofrem de crises de enxaqueca, o ideal é que esses alimentos sejam evitados ao máximo na dieta. 
Cafeína: café, refrigerante, chá preto ou energético são ricos em cafeína. A dor de cabeça desencadeada por esta substância pode acontecer em duas situações: se combinada a alimentação com medicamentos que possuem cafeína em sua composição ou pela própria abstinência de cafeína. "As pessoas acostumadas a consumir uma determinada quantidade de café ou bebidas que contenham cafeína podem sofrer os efeitos da redução", aponta Joana.
Frituras: elas são ricas nos ácidos graxos oleico e leonino, substâncias que causam contração dos vasos sanguíneos cerebrais. As frituras também podem estar envolvidas no desencadeamento da cefaleia.
Bebidas alcoólicas: bebidas como o vinho e a cerveja possuem substâncias chamadas histamina e tiramina, que desencadeiam a piora do quadro de dor de cabeça.


 Aminas: as aminas estão presentes em alimentos como cerveja, queijos maturados, alimentos embutidos, molho à base de soja, repolho e chocolate. "Estas substâncias podem alterar o calibre dos vasos sanguíneos do cérebro, favorecendo, assim, a dor de cabeça", explica a nutricionista Joana Lucyk.

Cefaleia na mulher
As razões para essa preponderância da enxaqueca na mulher ainda não são bem compreendidas, mas suspeita-se de alguma relação com os hormônios femininos. A influência dos hormônios femininos pode ser mais importante na enxaqueca do que na cefaleia do tipo tensional. Alguns estudiosos acreditam que um registro de mais casos de cefaleia no sexo feminino pode também ser devido à utilização mais frequente dos serviços de saúde pelas mulheres.
Prevenção
Os seguintes hábitos saudáveis podem diminuir o estresse e reduzir sua chance de ter dor de cabeça:
  • Dormir o suficiente
  • Ter uma alimentação saudável
  • Praticar exercícios regularmente
  • Aprender a postura adequada
  • Aprender a relaxar utilizando meditação, respiração profunda, yoga ou outras técnicas
  • Parar de fumar
  • Alongar o pescoço e a parte superior do corpo, especialmente se seu trabalho envolve digitar ou usar o computador
  • Usar óculos adequados, se necessário.
Destaque
Praticar atividades físicas pode ajudar a amenizar enxaquecas, concluiu o primeiro estudo epidemiológico sobre dor de cabeça realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina e da Universidade Federal de São Paulo.
O trabalho ouviu 3.848 pessoas escolhidas aleatoriamente, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 79 anos. Avaliou-se, também, a relação entre a enxaqueca e a cefaleia - nome científico da dor de cabeça - com hábitos do dia a dia, como a prática regular de exercícios físicos.
No final, a pesquisa constatou que os sedentários apresentaram 43% mais enxaqueca e 100% mais cefaleia crônica do que as pessoas que se exercitam. Segundo os estudiosos, isso acontece porque as atividades físicas aumentam a produção de endorfinas, neurotransmissores que proporcionam bem-estar, funcionando como uma morfina natural.
Alguns artigos sugerem também que outras substâncias liberadas durante os exercícios, como a epinefrina e os esteroides, podem estar por trás do alívio. A melhora na circulação sanguínea, que provoca um aumento da oxigenação cerebral, é mais um fator que colabora para o fim das dores. ( http://veja.abril.com.br/noticia/saude/fazer-exercicios-diminui-dores-de-cabeca).





 Camila Alves e Thaís Pereira














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