segunda-feira, 11 de abril de 2016

Sistema Linfático

·      O que é?

sistema linfático é o principal sistema de defesa do organismo, constituído pelos nódulos linfáticos (linfonodos), ou seja, uma rede complexa de vasos, responsável por transportar a linfa dos tecidos para o sistema circulatório. Além disso, o sistema linfático possui outras funções, a saber: proteção de células imunes (atua junto ao sistema imunológico), absorção dos ácidos graxos e equilíbrio dos fluidos (líquidos) nos tecidos.

O sistema linfático é constituído por uma rede de vasos capilares, semelhantes às veias, chamados de vasos linfáticos. Quando o sangue passa pelos capilares, parte do líquido que o compõe extravasa pela parede celular e se espalha entre as células próximas, nutrindo-as e oxigenando-as. As células também fazem trocas de substâncias com o meio e eliminam gás carbônico e excreções no líquido extravasado, chamado de líquido tissular. Grande parte do líquido tissular é reabsorvida pelos capilares e reincorporada ao sangue. A pequena parte do líquido extravasado não retorna ao sistema circulatório, sendo coletada pelo sistema linfático. Os vasos linfáticos estão distribuídos por todo o corpo, com a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células, filtrando-o e encaminhando-o para a circulação sanguínea.
 

O líquido que circula no interior dos vasos linfáticos é chamado de linfa, que é um líquido esbranquiçado, de constituição semelhante à do sangue, diferindo apenas por não conter hemácias. 2/3 da composição da linfa deriva do fígado e do intestino. Ela é composta também por leucócitos (glóbulos brancos), sendo que 90% são linfócitos. A linfa transportada pelos vasos linfáticos é filtrada nos linfonodos, também chamados de gânglios linfáticos ou nódulos linfáticos.


Os linfonodos são estruturas esponjosas que se localizam em regiões estratégicas do corpo, para realizar a sua principal tarefa: filtrar a linfa. Os linfonodos, por possuírem finos canais com a presença de leucócitos que identificam e destroem substâncias e corpos estranhos, filtram a linfa, eliminando todo e qualquer corpo estranho que ela possa conter, como vírus e bactérias. Quando o organismo é invadido por microrganismos, os leucócitos presentes nos linfonodos que estão próximos à área afetada identificam o invasor e começam a se multiplicar para combatê-lo. Com isso, os linfonodos aumentam de tamanho, formando inchaços chamados de ínguas.
As amígdalas são órgãos linfáticos que se localizam na entrada das vias respiratórias e do tubo digestivo, com a função de barrar a entrada de microrganismos invasores. Pescoço, axilas e virilhas também possuem linfonodos que filtram a linfa que provém das extremidades do corpo. Na parede do intestino também existem linfonodos que têm a função de destruir e reter partículas estranhas que penetram com os alimentos, ou que são produzidas por bactérias que vivem no intestino.
O baço é um órgão linfático rico em linfonodos e que desempenha algumas funções importantes, como: filtragem do sangue com a destruição de micróbios, restos de tecidos, substâncias estranhas, células do sangue desgastadas como eritrócitos, leucócitos e plaquetas, reação a alguns agentes infecciosos, participando na reposta do sistema imunológico, e, por armazenar hemácias, funciona como “banco de sangue” de emergência, lançando-as na corrente sanguínea em momentos de emergência.

Os linfócitos se originam na medula óssea e chegam aos órgãos linfáticos por meio do sangue e da linfa.



Linfoma de hodgkin

Doença maligna de causa desconhecida que se origina no sistema linfático. Pode ocorrer em quase toda a massa do tecido linfoide: baço, medula óssea.


Sintomatologia

·        Os sintomas iniciam, geralmente, com um aumento indolor dos linfonodos em um aumento indolor dos linfonodos em um lado do pescoço, que se torna cada vez mais visível. Durante meses, o primeiro e único sintoma pode ser um prurido generalizado e, mais tarde, os demais linfonodos também vão aumentando, podendo, conforme sua localização, causar compressão de órgãos ou vasos.
·        Surgem, também, anemia progressiva, perda de peso, hipotensão arterial, caquexia, dispneia de vida á pressão contra a traqueia, icterícia obstrutiva.


CAUSAS

Sabe-se que a maior parte dos casos de linfoma de Hodgkin ocorre quando uma célula de defesa, chamada de linfócito B, desenvolve uma mutação em seu DNA. Essa mutação faz com que as células se dividam muito rapidamente e continuem a viver - ao contrário de uma célula normal, que naturalmente morreria.

Fatores de riscos:

·        Idade: O linfoma de Hodgkin é mais frequentemente diagnosticado em pessoas entre os 15 e os 35 anos e em pessoas com idade superior a 55 anos.
·        Histórico familiar: Uma pessoa que tiver algum parente de sangue próximo diagnosticado com linfoma de Hodgkin ou linfoma não Hodgkin, como um irmão ou uma irmã, tem maior risco de desenvolver a doença.
·        Sexo: Pessoas do sexo masculino têm mais probabilidade de desenvolver linfoma de Hodgkin do que pessoas do sexo feminino.
·        Sistema imunológico enfraquecido: Ter o sistema imunológico comprometido, assim como acontece com pessoas soropositivas, ou com pessoas que passaram por um transplante de órgão, também eleva as chances de desenvolver linfoma de Hodgkin.


Diagnóstico

Raramente, a doença de hodgkin se dissemina além do sistema linfático, exceto em sua fase final. O diagnóstico é feito por meio de:
·        Exames clínicos
·        Radiografia
·        Exame de sangue (hemossedimentação, hemograma)
·        Biópsia de gânglio.


Tratamento

·        Radioterapia
·        Quimioterapia

·        Cirurgia com retirada total do grupo de gânglios afetados






ALUNAS: ISABEL CRISTINA/JHÚLIA NÍSIO





Referencia Bibliográfica:Curso Didático de enfermagem, modulo I: volume 2/  Organizadores Andréa Laplaca  Viana.- 8. Ed ver. E ampliada – São caetano do sul, SP: Yendis Editora, 2014; Rio de Janeiro: Editora Senac. Rio de Janeiro.
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/sistema-linfatico.htm
http://www.todamateria.com.br/sistema-linfatico/

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