quinta-feira, 5 de maio de 2016

ÚLCERA POR PRESSAO

Úlcera por pressão
1  1 Conceito
 É     Uma lesão localizada na pele e tecidos subjacentes, geralmente sobre uma            proeminência óssea.
Classificação:
Grau 1: Eritema não branqueável de pele intacta. Fatores como a descoloração da pele, calor, edema ou dureza podem também ser considerados indicadores, especialmente em indivíduos com pele mais escura.

Grau 2: Perda parcial da pele que envolve a epiderme, a derme ou ambas. A úlcera é superficial e apresenta-se clinicamente como uma abrasão ou flictena.  

Grau 3: Perda da espessura total da pele podendo incluir lesões ou mesmo necrose do tecido subcutâneo com extensão até à fáscia subjacente mas sem a atingir totalmente.  

Grau 4: Destruição extensa, necrose dos tecidos, ou lesão muscular, óssea ou das estruturas de apoio com ou sem perda da espessura total da pele.
       
2  2 Causas
       Pressão, torsão ou deslizamento, fricção e/ou uma combinação destes.
3  3 Sinais e sintomas
·        Dor;
·        Comichão;
·        Incomodo
4  4 Diagnóstico 
      Avaliação completa da pele para determinar o grau ou se o cliente pode                 desenvolver úlceras por pressão.
    5 Medidas Preventivas
  ·        Os lugares que facilitam o aparecimento de úlcera devem ser mantidos livres de pressão, com o auxílio de um travesseiro.
  ·        Realizar mudança de decúbito para reduzir a pressão exercida sobre as áreas vulneráveis do corpo.
6           6 Tratamento
 ·   O tratamento consiste em limpeza da lesão com jato de soro fisiológico, preferencialmente morno.
 ·        Placa de hidrocolóide;
 ·        Hidrogel;
 ·        Pomada dersani;
 ·        Carvão ativado.

7            7 Dieta

   Dieta balanceada.

8           8 Cuidados de enfermagem



    Mudar sempre o paciente acamado de posição.


  •    Colocar travesseiros macios embaixo dos tornozelos para elevar os calcanhares.

·                   Colocar o paciente sentado em poltrona macia, ou revestida com                colchão piramidal, várias vezes ao dia.

·                  Quando sentado mudar as pernas de posição, alternando as áreas d        e apoio.

·                   Manter alimentação rica em vitaminas e proteína.

·                   Manter hidratação.

·                   Trocar fraldas a cada três horas, mantendo paciente limpo e seco.

·                   Hidratar a pele com óleos e/ou cremes á base de vegetais.

·                   Utilizar sabonetes com pH neutro para realizar a limpeza da região               genital.

   Estar atento para o aparecimento de candidíase e outras infecções por fungos. 

·                    Aplicação de filme transparente e/ou cremes ou loções a base de              AGE (acido graxo essencial)nas áreas de risco aumentado para lesões.

·                   Realizar massagem suave na pele sadia, em áreas potenciais                     depressão, com loção umectante e suave.

·           Manter a limpeza das roupas de cama, bem como mantê-las seca e bem    esticadas.

·    NÃO utilizar lâmpada de calor sobre a pele, pois estimulam o        rressecamento da mesma.
   9 Referência

        http://pt.slideshare.net/Proqualis/aula-lcera-por-presso-2012
                      
              Nayane Fernandes

segunda-feira, 2 de maio de 2016

FARINGITE

1- Conceito


A Faringite é uma inflamação que costuma causar dor, irritação, coceira e desconforto na região da faringe - a parte superior da garganta, que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago.

2-CAUSAS















A faringite viral costuma surgir em casos de infecções causadas por vírus, como o resfriado comum, a gripe e a mononucleose. A faringite também pode surgir em pessoas com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a exemplo da gonorreia. Outros fatores como alergias, clima seco, poluição, distensão nos músculos da garganta e até problemas mais graves, como tumores e infecção por HIV, também podem levar a um quadro de faringite.

3- Sintomas


Os sintomas da faringite são de fácil identificação, mas são igualmente fáceis de serem confundidos com sintomas de outras inflamações que acometem a garganta, como a laringite e a amigdalite. A dor de garganta é o principal desses sintomas, mas outros também podem entrar para a lista:
  • Dificuldades para engolir ou falar.
  • Garganta seca.
  • Voz rouca e abafada.
4-Diagnósticos











Dores de garganta, dificuldade para engolir e febre não são sintomas exclusivos da faringite, por isso o médico deverá realizar procedimentos específicos para fazer o diagnóstico. No primeiro deles, aplicado tanto em crianças quanto em adultos, o médico utiliza um instrumento para analisar a garganta e, eventualmente, os ouvidos e as vias aéreas também. Trata-se de um exame físico, em que o especialista também poderá querer avaliar os batimentos cardíacos do paciente.

5- Medidas de prevenção

Os germes que causam inflamações virais e bacterianas, a exemplo da faringite, são contagiosos e algumas medidas simples podem evitar o contágio:
  • Lave bem as mãos, especialmente depois de usar o banheiro, comer, espirrar ou tossir. As mãos são portas para muitas doenças, por isso é sempre bom estar com elas limpas.
  • Evite dividir copos e comidas.
  • Se espirrar ou tossir, tome cuidado para não contaminar o ar. Use um lenço.
  • Use álcool-gel para higienizar as mãos.
  • Evite encostar a boca se for utilizar telefones públicos ou bebedouros.
  • Limpe frequentemente telefones, controle remotos e teclados de computador.
  • Evite contato muito próximo com pessoas que estejam doentes.
  • Procure não sair de casa em dias muito secos. O índice de poluição nessas ocasiões costuma ser mais alto.
  • Use uma máscara para fazer a limpeza. Isso evita que você inale partículas de poeira.
  • Umidifique sua casa. Evite o ar seco.

6- Tratamento


No entanto, para a faringite bacteriana, é necessário consultar um médico para saber também qual o melhor tratamento disponível para cada caso. Geralmente, ele é feito à base de antibióticos e analgésicos.

Os medicamentos mais usados para o tratamento de faringite são:


 7-Dietas 












  • Frutas secas e da temporada (especialmente as cítricas);
  • Verduras cozidas em purês e saladas;
  • Legumes (cozidos com alga kombu);
  • Cereal integral (arroz, milho, quinoa, etc.);
  • Frutos e frutas secas, crus e sem sal;
  • Sementes (gergelim, abóbora, girassol);
  • Alho e cebola.

 8- cuidados da enfermagem



º Auxiliar na alimentação.

º Oferecer alimentos macios, como sopas, bebidas mornas, e chás.

º Realizar higiene da cavidade oral.

º Verificar sinais vitais, em especial a temperatura.

º Realizar medicação conforme prescrição médica.

9- referencia

Acessado/ dia 02/05/2016
Por/ Edvalda Saavedra

PRIAPISMO



Conceito;
 


Priapismo é a condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, dura (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível.
O Priapismo ocorre principalmente à noite, apresentando duração variável (de minutos a horas) e pode ser induzido pelo ato sexual, masturbação, ingestão de bebidas alcoólicas e ereção noturna espontânea.

  •        Há dois tipos principais de Priapismo:

1.   Isquêmico (de baixo fluxo ou oclusivo): ocorre devido à estase sanguínea por diminuição do retorno venoso. Essa ereção pode evidenciar uma reduzida concentração de oxigênio (coloração vermelho escura) no sangue peniano.
2.   Não isquêmico (de alto fluxo ou arterial): caracteriza-se por um fluxo arterial elevado, com retorno venoso normal. Geralmente essa ereção é indolor e o sangue aspirado do pênis apresenta coloração vermelho-clara, do tipo arterial.

Causas

  •      O abuso de álcool e drogas pode estar relacionado Priapismo isquêmico, lesões ou trama nos genitais, pélvis ou períneo podem estar relacionadas com o Priapismo não- isquêmico.
  •    Lesões na espinhal medula,
  •   Presença de coágulos sanguíneos ou veneno de escorpião ou aranha.

Sinais e Sintomas
Priapismo isquêmico:

  •   Incapacidade do sangue se deslocar para fora do pênis.
  •    Ereção prolongada por mais de quatro horas,
  •    Pênis doloroso e rígido, mas com a ponta mole ou ereção intermitente durante várias horas. 


Priapismo não-isquêmico:

  •      Ereção não desejada que dura pelo menos quatro horas, embora sem rigidez e sem dor.
  •  Trauma durante a penetração, encontrando-se os corpos cavernosos do pênis bem oxigenados. 



   Diagnóstico
 
  • Histórico médico e exame clínico, pode também ser feita uma gasometria dos corpos cavernosos para identificar o tipo de Priapismo- isquêmico ou não-isquêmico. No caso da gasometria revelar um diagnóstico de Priapismo isquêmico, será feito um hemograma com contagem de plaquetas para detectar desordens sanguíneas que possam estar por trás do Priapismo.
  • Podem também ser realizados exames como o Doppler peniano ou a arteriografia no sentido de avaliar outras causas.


Medidas Preventivas

  •      Não usar Injeções intra-cavernosas de medicamentos,
  •    Evitar Medicamentos orais,
  •    Evitar consumo de Álcool,
  •    Não usar Drogas via oral,
  •    Pacientes com doenças sanguíneas, a hidratação, oxigenação, alcalinização, transfusões são necessárias.
  •     Ereção persistente por mais de 2h deve-se procurar um urologista.
  •    Pacientes com crises repetidas de Priapismo devem ser orientados para evitarem a permanência de distensão de bexiga,
  •    Diminuírem as atividades sexuais.


Tratamento Medicamentoso
Através da análise do sangue coletado do pênis diretamente (gasometria dos corpos cavernosos) o tratamento pode se constituir em:




Levitra
Risperdal
Cloridrato de Fluoxetina

  •  Aspiração do corpo cavernoso (drenagem)



  •         Aspiração do corpo cavernoso com injeção de drogas vasoativas (vasoconstritores)



  •         Aspiração e lavagem do corpo cavernoso



  •         Tratamento cirúrgico (a fim de criar comunicações entre o corpo cavernoso e corpo esponjoso)
Nos casos em que não há resolução do Priapismo ou que este permaneceu várias horas sem tratamento, ocorre a fibrose dos corpos cavernosos com comprometimento futuro das ereções. A única solução é a prótese peniana.






Cuidados de Enfermagem pós-operatório


  • Cuidar para não arrancar a sonda
  • Manter em decúbito dorsal e leito semi-follower
  • Controlar as eliminações
  • Administrar e controlar hidratação oral (soro e ingestão de líquidos)
  • Observar sinais de Hemorragia
  • Administrar medicamentos para alivio da dor
  • Observar curativo com Frequência


 
9-Referência
Infoescola.Disponivel em;http://www.infoescola.com/doencas/priapismo/Acesso em 27 de abril de 2016
Euroclinix.Disponivel em;http://www.euroclinix.com.pt/priapismo.htmlAcesso em 27 de abril de 2016
Abc.med.Disponivel em:http://www.abc.med.br/p/saude-do-homem/321670/o+que+e+priapismo.htmAcesso em 27 de abril de 2016
Boasaude.Disponivel em:http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/4483/-1/priapismo.htmlAcesso em 27 de abril de 2016

POR:MARISTELA ALVES